Avarias

Maezinha, o meu arrancador esta estragado.

Ode to the Ovary

Oh Ovary!
How lovely and round are you!
Along with your twin,
Half cells do you make.
To travel down the fallopian
On the journey to its final resting place.
Perhaps along the way,
A sperm you will meet.
To mate and to multiply,
Till 9 months past,
A screaming beast do you create!

Um Novo Fidalgo na Corte

Ainda o mês mal tinha mudado, chegou ao castelo um novo fidalgo, vindo de terras longinquas, ao sul. O entusiasmo na corte foi imensa, evidenciada pelo luxuoso banquete, tapete vermelho e sessao de beija-mao. O povo ve este novo entusiasmo com alguma desconfianca, mas desejam tudo de melhor.

Yeah right.

The Special One

Alvissaras! Alvissaras!

The Special One is Here!!!!!!!!!!!!!!!!

You should, you should close the door!

Buddy you're a boy make a big noise
Talkin' in the WC closet, gonna be a big man some day
You got pants on the ground
You talk so loud
We can hear you all over the place

You should, you should close the door!
You should, you should close the door!

Buddy you're a young man sloppy man
Shoutin' in the WC, while grabin' a cellphone thing
You got pants on the ground
You talk so loud
Wavin' the toilet paper all over the place

You should, you should close the door!
You should, you should close the door!

Buddy you're a poor man fool man
Yellin' at the phone, while sittin' in the room
You got pants on the ground
You talk so loud
Somebody better put you back in your place

You should, you should close the door!
You should, you should close the door!

Cear no Castelo

A hora de refeicoes no castelo e sempre um motivo de grande alarido. Por vezes nota-se uma certa segregacao entre os fidalgos e o povo. E nao e por acaso. E que quando se juntam...O tema de conversa favorito dos fidalgos e a incompetencia do povo. Os fidalgos nao percebem que sao eles que levam uma vida folgada e constante enquanto que cabe ao povo as tarefas piores. Contudo, e do povo a honra, a modestia e a competencia. Os fidalgos teem alguns problemas de aprendizagem, fruto concerteza de terem sido desmamados tardiamente. Tenho dito.

O Castelo - A casa do tremoço e da cerveja

Os fidalgos do castelo, que só chegaram a fidalgos por cortesia da nobreza, costumam reunir-se aos sábados para beber umas cervejas acompanhadas de tremoço miúdo.
Estes fidalgos, sempre leais a outro fidalgo, O Insurgente, contam piadas entre amendoins e revelam as suas vontades, apenas descobertas por efeito dos finos, em tomar de assalto a corte. Não porque tenham qualquer ambição em governar melhor ou pior ou até porque quem são eles - ah pobres fidalgos! - para ambicionar tornar-se naquilo para que não nasceram nem têm qualquer dom ou feitio?
Estes fidalgos querem apenas porque podem querer, querem porque sim e ao fim e ao cabo têm memória curta e acabam sempre por cuspir no prato em que comeram.

Foi isso que fizeram os fidalgos ao Ás de Espadas - um verdadeiro golpe de estado, tão detalhadamente estudado quanto o álcool o permitia e nem por isso justificado, além da pura e simples fantasia de espetar um padrão em território inimigo. Despotismo e opressão são as suas bandeiras de ataque!
Mas perguntam-se vocês - quem deu poder a tal fidalguia? Ora pois foram esses mesmo a quem eles ousam derrotar!

O poder tão cobiçado foi tomado, de assalto pois certo, e que boas venturas viu o povo que mantém as suas vaidades? Nenhumas. Os fidalgos, uma vez no poder, deixaram em condescendência o Ás de Espadas para funções menores, pois tolo é aquele que espeta a faca e não a roda sobre a ferida, qual mulher.
A fidalguia, após o cobarde combate em que saiu vitoriosa, continua feliz no castelo, acompanhada de tremoço e Super Bock. O Ás de Espadas, tirano em prol de um bem maior, caiu de pé, quiça, a preparar o regresso a próxima batalha.

Hoje e Dia de Eleicoes!

Eu gostava imenso de poder votar debaixo da mesa.

O Bobo da Corte (quem me dera ter acentos que este titulo podia ter muito mais piada)

O Bobo da Corte voltou a fazer das suas. O povinho ja tinham decidido que o seu *esquema* precisava duma certa actualizacao. Notava-se que os fidalgos estavam a ficar algo enfadados com as constantes peripecias, com as mesmas bolas, a mesma cantoria de sempre. Mas agora, o Bobo decidiu arranjar um ajudante. E isto promete...

A Engracia e os Tintins

A Engracia nao para de me surpreender. A mulher e uma enciclopedia andante. Qualquer coisa que queiram saber, perguntem a Engracia. Desde guerras, a cinema, a avioes militares...Ainda agora me deu uma licao sobre operacoes a gatos. E eu que pensava que era uma gaja do campo...A Engracia e um fenomeno.

Presunção e água benta

Há aqueles que são e que dizem que são. Há aqueles que são e que não dizem nada. Por fim há aqueles que não são porcaria nenhuma mas dizem que são tudo e mais alguma coisa.

Desde quando é que o vampiro é Conde?

O Castelo

A nova obra da autoria da Santa Trindade.
No reino do fantástico, a história do Castelo e das suas personagens, promete apaixonar os mais cépticos e surpreender os mais descrentes.



Brevemente, novos episódios num blogue perto de si.

12-hour workdays

Quando as horas de trabalho se esticam pela tarde há um momento em que o meu cérebro começa, de forma anárquica, a pesquisar a minha memória. Muitas vezes, o resultado é uma repentina e totalmente desenquadrada lembrança que eu sou totalmente incapaz de manter silenciosa. Ontem comecei a trautear em voz baixa: “...aprender como se vai até à Rua Sésamo....”

Lançado o som na sala, os outros “cérebros” começaram sozinhos a associar as suas próprias memórias e lembranças, e os comentários não tardaram:
cérebro x: “... sou peludo e azul, peludo e azul” (também trauteado em voz baixa...)
cérebro y: “Lembram-se do Monstro de Contar?”

Estava selado o destino do fim da tarde.... fomos invadidos por memórias de bonecos coloridos, com vozes estridentes e algo paranóicos.

Conclusão - o trabalho ao final da tarde pode ser terrível e deve ser evitado a todo o custo...

A Poltrona Negra Part I

Quem, como eu, frequenta o encolhe-cabecas ha algum tempo, sabe quao perturbador pode ser quando algo muda. E que, apesar de a nossa vida dar voltas e mais voltas, pelo menos ali, sabemos com que contar. Qual o meu espanto quando, ha duas semanas atras, chego la e, para alem da habitual mesa e cadeiras laranja kitsch, ha uma enorme e confortavel poltrona de veludo negro! E claro que a primeira pergunta do encolhe-cabecas foi: esta perturbada? Ao qual so pude responder: SIM!

E nao e que estou mesmo perturbada?!

Nao consigo deixar de pensar na poltrona. Eu sonho com a poltrona. Ja a encontrei na Area Infinita, por acaso. Tive que me sentar nela...sentir-lhe o cheiro...afagar-lhe o veludo preto. Mas nao e a mesma coisa. Eu preciso e da poltrona do consultorio! Quero sentar-me nela. Quero ser a primeira. Quero tirar-lhe a virgindade! Acho que vou tarde...Ontem na consulta, de soslaio, inspeccionei a cadeira para vestigios de rabos mal sentados, costas de espondilose e cabecas encebadas. Ate quis snifa-la. Ai.

Afinal, para que serve a poltrona? E para substituir as cadeiras laranjas? Entao porque continuam la? Sera que o encolhe-cabeca nao percebe que, em termos de design, agora tudo destoa? Porque nao por tudo em veludo negro? Cadeiras iguais? Sera que nao posso sentar-me nela? Porque e que ele nao me convida a sentar-me nela? Isto e tortura! Se nao e para mim, entao para quem e? Para o conjuge adultero? Para o pai severo? Para o amigo invisivel? NAO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Ou a poltrona, ou eu.

Mania de Perseguicao

Que fazemos quando o nosso encolhe-cabecas entra no mesmo elevador? Que fazemos quando o nosso encolhe-cabecas caminha a nosso lado na rua? Que fazemos quando o nosso encolhe-cabecas nos ve no shopping e nos acena? Que fazemos? Ora, FUGIMOS!!!!!!!!!!!!!!



Nao va ele lembrar-se de nos cobrar 60 euros porque o cumprimentamos...