Quando as horas de trabalho se esticam pela tarde há um momento em que o meu cérebro começa, de forma anárquica, a pesquisar a minha memória. Muitas vezes, o resultado é uma repentina e totalmente desenquadrada lembrança que eu sou totalmente incapaz de manter silenciosa. Ontem comecei a trautear em voz baixa: “...aprender como se vai até à Rua Sésamo....”
Lançado o som na sala, os outros “cérebros” começaram sozinhos a associar as suas próprias memórias e lembranças, e os comentários não tardaram:
cérebro x: “... sou peludo e azul, peludo e azul” (também trauteado em voz baixa...)
cérebro y: “Lembram-se do Monstro de Contar?”
Estava selado o destino do fim da tarde.... fomos invadidos por memórias de bonecos coloridos, com vozes estridentes e algo paranóicos.
Conclusão - o trabalho ao final da tarde pode ser terrível e deve ser evitado a todo o custo...
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9 comments:
Conde... diz ao cérebro y que era Conde de Contar!
Oh piedade. Nao entendo portque ficaste com as trombas mais bonitas de nos todas. Pronto, pelo menos a Engracia ficou com o puto....
Eu ia ficar com o puto mas depois achei que era protagonismo a mais...
Mas o puto só ali está porque ia a passar....
É um puto do povo, da malta... garanto que não é meu!
A Engracia e um puto snatcher!
Repara no meu olhar! Eu não conheço o puto de lado nenhum!!!
Na verdade, o puto tem cadito ar de autista. Alias, ate parece morto! E por isso que estamos a rezar por ele! Engracia! Mataste o puto!
Ups!
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